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Atenção, bancário! Prazo para solicitar a folga assiduidade termina dia 31 de agosto

Bancárias e bancários devem ficar atentos se ainda não tiverem usufruído da folga assiduidade a que têm direito garantido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O prazo para que a folga seja utilizada termina em 31 de agosto de 2025 e a data deve ser definida pelo funcionário em conjunto com o gestor. Conquista da categoria A folga assiduidade foi conquistada pela categoria bancária em 2013 e, conforme o texto da cláusula 24 da CCT 2024/2026, é devida a todos os bancários com um ano de vínculo empregatício. Para ter direito agora, o bancário não pode ter falta injustificada registrada no período de 01/09/2023 a 31/08/2024. A folga não pode ser convertida em pecúnia, não adquire caráter cumulativo e não poderá ser utilizada para compensar faltas ao serviço. Caso tenha dificuldade em marcar a folga, por intransigência do supervisor, comunique ao Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Barretos e região através do  canal oficial de denúncias da entidade , pelo contato (17)...

Banco Central dificulta vida das famílias brasileiras com nova elevação de juros

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  O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou, na útima quarta-feira (18), sua decisão de elevar a taxa básica de juros do país (a chamada Selic) em 0,25 ponto percentual. Com isso,  o índice passou de 14,75% para 15% ao ano  - maior patamar já praticado pela entidade desde maio de 2006. Com esse nível, o Brasil praticamente empata com a Rússia (um país que está em guerra desde fevereiro de 2022) na primeira colocação do ranking mundial de juros reais (a diferença entre a taxa Selic e a inflação projetada). "Os juros altos desestimulam os investimentos e o consumo, cenário que impacta no mercado de trabalho. O Brasil estaria gerando muito mais vagas de emprego, de qualidade, com salários melhores, não fosse essa política monetária do Banco Central", explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira. O movim...

GT de Saúde denuncia práticas abusivas do banco Itaú contra bancários adoecidos

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  O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde se reuniu com o banco Itaú na última quarta-feira (18) para denunciar práticas abusivas da empresa em relação aos trabalhadores adoecidos — desde a compra de estabilidades e atuação da junta médica até as recentes avaliações médicas realizadas pelo banco. Em comunicado enviado aos funcionários, o banco afirma: “Como parte das ações de cuidado e vigilância previstas no PCMSO e do nosso compromisso contínuo com o bem-estar e a saúde de nossos colaboradores, te convocamos para avaliação médica de capacidade laborativa [...]. A avaliação tem por objetivo atuar de forma preventiva, visando rastrear e evitar o agravamento de possíveis doenças incapacitantes e levantamento de dados epidemiológicos, garantindo o melhor cuidado possível a nossos colaboradores. Entendemos que sua saúde é uma prioridade e queremos assegurar que você receba o acompanhamento necessário. O não comparecimento à referida avaliação médica pode implicar aplicação de medidas disci...

Itaú: Audiência pública na segunda-feira (23) debaterá o plano de saúde dos aposentados

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  A luta dos aposentados do Itaú por um plano de saúde justo e acessível segue ganhando força em diversas frentes. Com o apoio do movimento sindical, será realizada no dia 23 de junho uma audiência pública, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A ação foi organizada pelo mandato do deputado estadual Luiz Claudio Marcolino — bancário licenciado do Itaú, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e atualmente vice-presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Alesp. Uma outra audiência pública foi realizada na última segunda-feira (16), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A mobilização se intensificou após o banco extinguir o período de manutenção da contribuição patronal ao plano de saúde dos aposentados — um direito que era garantido anteriormente pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Sem o subsídio, os ex-funcionários foram obrigados a migrar para planos individuais com mensalidades consideradas proibitivas: R$ 2.1...

Justiça reconhece mensagens enviadas fora do horário de trabalho pelo WhatsApp como horas extras

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  A Justiça do Trabalho reconheceu que o recebimento e a troca de mensagens após o horário de expediente pode ser considerado como prestação de serviço fora da jornada formal de trabalho, exigindo, portanto, o pagamento de horas extras. Segundo o  jornal ICL Notícias , a decisão foi tomada em um caso envolvendo uma trabalhadora do interior de São Paulo, que acionou a Justiça após continuar respondendo mensagens em grupos de WhatsApp da empresa mesmo após encerrar o expediente e registrar o ponto. De acordo com a autora da ação, seu expediente era presencial, de segunda a sexta-feira, das 7h45 às 15h33, e aos sábados das 9h às 15h20. No entanto, ela continuava respondendo mensagens até às 20h40. Apesar de registrar a saída no sistema, ela alegou que seguia trabalhando virtualmente, enviando mensagens nos grupos corporativos até o período noturno. Mesmo quando promovida a coordenadora e com jornada estendida presencialmente, manteve a rotina de permanecer conectada após...

Movimento sindical expõe relação entre aumento de fintechs e precarização no setor financeiro

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  Em uma entrevista para o portal de notícias Poder360, o secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Gustavo Tabatinga, expôs os impactos do aumento expressivo de empresas de tecnologia (as chamadas fintechs) no setor financeiro do país. "Diferentemente dos bancos, [as fintechs] não cumprem as mesmas exigências de capital e controle, o que aumenta os riscos para clientes e trabalhadores", observou o dirigente. "[As fintechs] não criaram uma lógica [de relação trabalhista], mas vieram quebrar a existente: desregular, uberizar e subcontratar", registrou Tabatinga. "Uberização" é um termo que vem sendo utilizado nas ciências sociais para se referir ao estabelecimento de um modelo de exploração da força de trabalho que resulta na eliminação de direitos e transferência de riscos e custos para os trabalhadores. “Funcionários atuam [nessas fintechs] como bancários, mas são contratados [por exemplo] como comerci...

Quem ganha e quem perde com a redução da meta atuarial?

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  A redução da meta atuarial promovida em 2017 foi uma das decisões mais controversas da história recente da Funcef e os participantes continuam sentindo os impactos negativos até hoje. Ao reduzir a taxa de 5, 51% para 4,5% + INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a medida gerou custos significativos em todos os planos, prejudicando os participantes ativos e aposentados. Na época, a medida foi apresentada como prudencial; no entanto, a redução não era obrigatória, muito menos necessária. Os planos acumulavam resultados que superavam a meta de 5,51%. Ou seja, a Funcef tinha capacidade de superar as metas vigentes no período sem comprometer a saúde dos planos. Isso reforça que decisão foi tomada sem respaldo técnico e sem estudos que justificassem a medida. O resultado foi desastroso um custo superior a R$ 6,5 bilhões somente para os planos Reg/Replan Saldado e Não Saldado, o que resultou na criação de um déficit não equacionado. Esse valor permaneceu registrado no balan...

Audiência pública na Alesp denuncia as fraudes trabalhistas cometidas pelo Santander

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  Entre 2009 e 2024, o Santander Brasil fechou 280 agências (10% da rede física) e mais 374 pontos de atendimento apenas entre 2023 e 2024. O banco divulga que aumentou o número de empregados, de 47.819 em 2009 para 55.646 em 2024, mas não conta que houve grande redução no número de bancários. Isso porque o grupo espanhol pratica no Brasil a terceirização fraudulenta: cria empresas coligadas (são 20 no total) e depois transfere os trabalhadores para essas empresas, com contratos trabalhistas que os retiram da categoria bancária, e com isso burlando os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários. Apenas 54% do total de trabalhadores do grupo tem vínculo direto com o banco. E o resultado disso são redução de salários e benefícios, perda de representatividade sindical e enfraquecimento da categoria bancária. Esses dados foram apresentados pelo deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino em audiência pública sobre a prática fraudulenta do Santander, na Assem...

Empregados reivindicam reajuste zero do Saúde Caixa

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  Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal realizam, nesta terça-feira (17), um Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, para reivindicar reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa e melhorias no plano de saúde. Durante o dia serão realizadas ações nas agências e departamentos administrativos do banco, com a leitura de uma  Carta Aberta a Caixa  e, à noite, uma  live para debater o tema . A Carta A Carta Aberta à Caixa ressalta que os empregados desempenham um papel essencial para o país, mas que estão indignados com as atitudes da direção do banco em relação ao Saúde Caixa. Em um trecho do texto os empregados afirmam “nossa saúde não pode ser negligenciada!” Em outro, lembram quem o “Saúde Caixa, que sempre foi baseado em um modelo justo e solidário, vem sendo atacado nos últimos anos” e que a “empresa tem transferido progressivamente os custos do plano para nós, trabalhadores.” “A Caixa justifica essa transferência de custos aos empregado...

Afubesp denuncia violência contra idosos cometida pelo Santander

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  No Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado em 15 de junho, a Afubesp (Associação dos Funcionários do Grupo Santander Banespa Banesprev e Cabesp) lançou uma contundente campanha de denúncia contra o banco Santander, que tem promovido nos últimos anos ataques sistemáticos aos direitos de milhares de aposentados e aposentadas, ex-funcionários do Banespa. A entidade, que completa 42 anos de existência em 21 de junho, classifica como violência patrimonial, institucional e psicológica a postura do banco espanhol, que tenta encerrar o patrocínio ao Banesprev (plano de previdência complementar dos banespianos) e fragilizar a continuidade da Cabesp (plano de saúde dos banespianos), colocando em risco a renda e o atendimento médico de pessoas idosas que dedicaram décadas de trabalho ao banco. “É revoltante ver o Santander, que hoje colhe lucros bilionários graças ao trabalho de gerações de banespianos virar as costas para quem construiu essa históri...