Negociações sobre ACT do Saúde Caixa começam ainda neste mês
Além de falar sobre questões do momento, que estão
esquentando a cabeça das empregadas e empregados da Caixa em todo o país, a
reunião de negociação entre a representação dos trabalhadores e do banco,
ocorrida na última quinta-feira (3), trouxe uma definição superimportante para todo o
pessoal da Caixa: as negociações para a renovação do Acordo Coletivo de
Trabalho (ACT), específico do Saúde Caixa começarão ainda neste mês.
Após insistentes cobranças da representação dos empregados, ficou acertado que a primeira reunião acontecerá na terceira semana de julho. A data somente não foi definida devido a acertos necessários na agenda.
“O Saúde Caixa é uma das maiores conquistas que nós,
empregadas e empregados da Caixa, obtivemos em toda a história. Nosso plano de
saúde tem muitas coberturas que outros planos não têm. E ainda somos permitidos
participar, mesmo que parcialmente, da gestão do plano. E isso é muito bom,
pois podemos ajudar a controlar os gastos e os reajustes das mensalidades”,
completou a dirigente da Contraf-CUT,
"Estamos tratando da preservação de um direito fundamental,
que garante a saúde dos empregados e empregadas, a segurança de suas famílias e a dignidade de
quem dedicou a vida ao banco. Por isso, é essencial que toda a categoria —
ativos e aposentados — esteja mobilizada e vigilante. A perenidade do plano e a manutenção das suas conquistas dependem do engajamento de cada um
de nós", acrescentou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Barretos e região, Marcelo Martins.
Reajuste Zero!
E, por falar em controle dos reajustes das mensalidades...
As empregadas e empregados estão em campanha contra qualquer reajuste nos
valores cobrados dos usuários do plano de saúde.
“Não suportamos mais reajustes! Os valores pagos mês a mês
já consomem boa parte dos nossos rendimentos. Não dá para pagar mais”, disse o
coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe
Pacheco, ao explicar que a inflação dos custos médicos é maior do que os
reajustes salariais dos empregados e que o custeio pela Caixa já chegou ao limite
de gastos que o próprio banco definiu para ter com a saúde do seu quadro de
pessoal (fixado no Estatuto Social do banco em 6,5% da folha de pagamentos).
“Por isso, reivindicamos o fim do teto de gastos da Caixa
com a Saúde dos empregados e empregadas. Se este teto não cair, os usuários do
plano terão que arcar com os aumentos impostos pela inflação médica. Como eles
não têm mais condições de absorver estes custos, há o risco de haver uma grande
debandada”, explicou. “Não é isso o que a gente quer. A gente defende que quem
sempre ajudou o banco a ter bons resultados e ser respeitado, ‘quem sempre
cuidou do Brasil, merece ser cuidado’”, disse. “Por isso, defendemos e vamos
lutar pela extinção do teto de gastos da Caixa com a saúde de seus empregados”,
concluiu.
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Fonte: Contraf-CUT, com edição de SINTRAFI Barretos