Pedro Guimarães receberá censura da Comissão de Ética Pública da Presidência
A Comissão de Ética Pública da Presidência divulgou na
última sexta-feira (22) que irá aplicar censura ao ex-presidente da Caixa,
Pedro Guimarães.
Guimarães presidiu o banco no governo passado e deixou o
cargo após denúncias de assédio sexual e moral por parte de empregadas da
Caixa.
A decisão foi tomada no dia 20 deste mês, na última reunião
da comissão que avalia a conduta de servidores e ex-servidores públicos. Na
prática, a censura funciona como uma “mancha” no currículo de quem a recebe.
Em uma ação, movida pelo movimento sindical bancário, a
Caixa foi condenada a pagar R$ 3,5 milhões de indenização por um evento no
interior de São Paulo em que Guimarães obrigou funcionários a fazer flexões em
estilo militar.
Em abril do ano passado, a Caixa fechou um acordo com o
Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal para pagar uma indenização
de R$ 10 milhões para encerrar a denúncia das funcionárias. O acordo evitou que
a instituição financeira pagasse multa de até R$ 300 milhões. Na ocasião, a
Caixa informou que cobraria de Pedro Guimarães, na Justiça, o dinheiro das
indenizações.
A ação que denunciou a conduta de Guimarães em março de 2023
tramita sob sigilo e a defesa do executivo nega as acusações.
Fonte: Apcef/SP, com edição de Seeb Barretos